terça-feira, 6 de outubro de 2015

Intercâmbio - Relato de dois estudantes


 O intuito desses textos é de descrever como é a experiência de fazer intercâmbio, quais são as vantagens, desvantagens e dificuldades que você pode acabar se deparando com durante seu ano fora. São dois textos relatando a experiência de dois estudantes depois de fazer intercâmbio.

Gustav Nyh


 No meio do ano de 2014, eu fui morar nos Estados Unidos por um ano, através de uma organização, com uma família que não conhecia, e acabou sendo um dos melhores, se não o melhor, ano da minha vida. Recebi um e-mail dois meses antes da minha viagem com informações sobre a minha família hospedeira e o local que eu ficaria. Eu teria três irmãos, todos mais novos, mas quase da minha idade, e uma irmã. Eles moravam em uma cidade no interior de Ohio, com vinte mil habitantes, chamada Piqua. No começo, toda essa ideia soa estranha e até amedrontadora, pois você está saindo de sua zona de conforto, não terá pessoas conhecidas próximas e terá que imergir em outra cultura. Mas, para mim, essa foi uma das melhores partes do intercâmbio inteiro. É extremamente enriquecedor esse impacto de culturas, no qual você tem que se deixar levar pelos costumes da outra família e do lugar. Antes de chegar lá, eu nunca tinha ido à uma missa, mas acabei indo todo domingo pelo ano inteiro (não que eu tenha gostado dessa ideia, mas foi uma experiência interessante). As pessoas tendem a perguntar muito sobre sua cultura, o que facilita o entrosamento na escola e na família. Mas nem todo mundo tem tanta sorte com as famílias que acabam hospedando. Embora minha família tenha sido extremamente carinhosa e não podia ter pedido por uma melhor, meu irmão gêmeo, que foi ao mesmo tempo em que eu, teve que mudar de família mais de uma vez. Não é incomum que o estudante e a família sejam incompatíveis, mas isso não deve ser um motivo para não fazer esse ano fora. Embora não seja muito divertido mudar de casa, não é um grande problema e as organizações tentam te dar o maior auxílio possível para que essa transição seja feita da maneira mais rápida possível. Outro medo frequente é de estar atrasado academicamente e ter que fazer vestibular logo quando chegar. Primeiramente, é verdade que você vai perder matéria, de um jeito ou outro, mas não é algo catastrófico. É sempre possível voltar e fazer cursinho, ou deixar para o próximo ano. A experiência com certeza vale esse possível ano a mais de cursinho. Lembrando que é possível fazer apenas 6 meses de intercâmbio, que embora eu não recomende por ser um tempo curto demais para conseguir imergir na cultura completamente, continua sendo uma opção válida.

 Fernando Lee

 No final de agosto de 2014 eu estava partindo em uma das melhores viagens da minha vida, fui morar nos Estados Unidos por um ano, na cidade de Pittsburgh na Pensilvânia, com 300 mil habitantes. Eu recebi um e-mail da minha família hospedeira uns dois meses antes de ir, então nós conversamos e já começamos a nos conhecer. É muito importante que você esteja feliz com a família que você esta morando, pois é um fator muito importante na sua experiência. Eu não poderia ter pedido por uma família melhor, eram muito parecidos com minha família no Brasil, os costumes, os ideais, isso contribuiu muito com nossa convivência já que não eram totalmente novos costumes. Mas no caso de você não gostar de sua família, ou vocês simplesmente serem incompatíveis, as organizações de intercâmbio dão todo auxilio necessário para a mudança quando necessária.

 O motivo de eu ter feito intercambio foi por causa da minha irmã, que havia feito e elogiado muito a experiência, principalmente pela expansão cultural e noção do mundo que você adquire, expandindo sua visão e vendo como o mundo é realmente

 Mesmo com a opção de fazer um programa de 6 meses, não acho vantajoso já que no começo, você passa por uma adaptação e isso pode levar 3 meses até, e se você ficar 6 meses, metade foram de adaptação e você não vai poder aproveitar tanto essa experiência, mas vai de cada pessoa.

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